
Porque sou pingo em terra molhada
E na lembrança viva do esquecimento
Deposito o nada que me preenche
Não me estendam as mãos que eu não mereço
Não me ditem sentenças, que já não me pertenço
Há muito que me perdi e ainda não me encontrei
Sufoco inerte em cada lágrima que me talha
Suspiro latente nas rédeas da saudade...
Saudade de mim, do que fui um dia e esqueci...
Perdi-me no tempo terreno duma luz que não acende
E o pavio de uma qualquer vela não me ilumina
Não sou mais que uma escrava de mim própria
Como me odeio e este meu ar de insatisfeita
Como me amo e a esta minha petulância de não saber que sou
E continuo a ignorar os sinais do medo
Tento-me encontrar onde não estou
Vejo-me lembrar o que nunca esqueci
Repugno-me e calo, pois mais uma vez me perdi.
E na lembrança viva do esquecimento
Deposito o nada que me preenche
Não me estendam as mãos que eu não mereço
Não me ditem sentenças, que já não me pertenço
Há muito que me perdi e ainda não me encontrei
Sufoco inerte em cada lágrima que me talha
Suspiro latente nas rédeas da saudade...
Saudade de mim, do que fui um dia e esqueci...
Perdi-me no tempo terreno duma luz que não acende
E o pavio de uma qualquer vela não me ilumina
Não sou mais que uma escrava de mim própria
Como me odeio e este meu ar de insatisfeita
Como me amo e a esta minha petulância de não saber que sou
E continuo a ignorar os sinais do medo
Tento-me encontrar onde não estou
Vejo-me lembrar o que nunca esqueci
Repugno-me e calo, pois mais uma vez me perdi.
18 comentários:
Ódio é forte demais para que o sintamos pelos outros, quanto mais por nós.
Lindo, como sempre.
Tu escreves mt bem, com a sensibilidade de poeta ;)
bj*
“Como me odeio e este meu ar de insatisfeita” – ainda bem que assim é, porque só assim ganharás forças para subir e buscar o que tanto anseias…
Cada passo perdido
cada gesto que escoa
Cada sonho que aguarda
Cada palavra calada
Momento que floresce
Momento que faz crescer
momento em que o Sol rasga as Montanhas
Momento em que a Lua Transforma
E de novo de Pé, o Sonho Torna-se Vida!
Basta Querer!
BB
)O(
Escreves bem.
Apesar de não me identificar muito com os poemas, porque gosto mais de coisas alegres e cheias de cor, são muito bonitos!
procura-te dentro de ti e no sorriso dos outros...
Encontra-te. Mas, pff não mudes de blog. :)
Fica bem. E se precisares de ajuda...
Ana,
com tanto sopro de talento na conversa que sua poesia exala, ganhou lugar cativo na potencial antologia de poetas bloggers que organizarei no final deste ano.
Muito bonito.
belo este poema ... dorido
jocas maradas de tempo
Desculpa a minha falta de atenção!Mas tenho andado muito ocupada!A semana passada foo com o jantar e esta tenho o trabalho pendente que nao fiz a semana passada!
Obrigada pela simpatia e assiduidade ao meu blog!
um belo poema como sempre
beijos
muito bonito o poema, dotado de uma grande sensibilidade!parabens!
beijinhos
eu estendo as mãos...
lindo,
beijos
:-)
Muito bonito o que escreves, ainda que sinta uma certa tristeza
beijocas
Gostei de ler...
Boa semana.... (passa lá pelo meu cantinho se quiseres conhecer alguns dos meus animais)......
Poesia forte.
Continua a escrever.
(Quanto ao resto, estou á distância de um email, se precisares...)
O silêncio em que mergulhamos quando nos procuramos é vencido pela música da luz da Lua que nos embala até adormecermos na esperança do Novo Dia que vai começar!!
Beijinhos para ti
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