Cansei
De ouvir o vazio iluminar o caminho
[insatisfeito]
Cansei
de caminhar neste trilho
[desfeito]
Já não moro mais aqui
Esqueci
De bater á minha porta
Já nada mais importa
Tudo se ergue um dia
Acontece e passa e acontece mais uma vez
É sempre o mesmo (talvez...)
Que me arrasta e consome demasiado
(talvez...) e esta vida vazia
O tempo é certo, incerto, mas passa
O destino errado
É o Adeus, a partida
O inevitável.
O cansar de estar cansado
O inconsciente de se estar
É a saudade que me abraça
Para jamais me largar.
...
Mares que correm em cada gesto. Pontes que se abrem e transportam as águas em meu leito. Sorrisos rasgados que atravessam memórias, permanecendo em cada uma das minhas histórias! Reclama de mim, tudo aquilo que te pertence, toma-me o coração nas tuas mãos e embala-o. PROTEGE-ME, faz de mim o teu vício, provocando incêndio de nós dois... acolho-me nesta tempestade que nos transporta á loucura. mas PROTEGE-ME, para que em nenhuns outros braços eu me sinta tão segura!!!
sexta-feira, novembro 23, 2007
sexta-feira, setembro 28, 2007
Fingi que não entendi o calor da noite
Onde não havia vazios que preenchessem um espaço em branco
Nada houve no acontecimento....
Fingi que caminhei entre submersos mundos
Incógnitos,
Ria de tanta euforia
E fingia.
Levantava voo em prantos e nada acontecia
Houve adeus, sem partida
Houve saudade sem falta
Houve tudo e não se sentiu nada
Ergo os os olhos onde não estás
Mas é lá que te vejo
E sinto-te onde não tocaste....
Chama-te a boca que te afastou da razão.
Onde não havia vazios que preenchessem um espaço em branco
Nada houve no acontecimento....
Fingi que caminhei entre submersos mundos
Incógnitos,
Ria de tanta euforia
E fingia.
Levantava voo em prantos e nada acontecia
Houve adeus, sem partida
Houve saudade sem falta
Houve tudo e não se sentiu nada
Ergo os os olhos onde não estás
Mas é lá que te vejo
E sinto-te onde não tocaste....
Chama-te a boca que te afastou da razão.
segunda-feira, abril 16, 2007
Realidade
Espero docemente
Que me rasgues os beijos.
e tinjas de vermelho
o objecto de todos os meus desejos
Como se a vontade fosse última
E a decadência não acontecesse.
Envolve-me! Envolve-me!
E devolve-me tudo aquilo que me prometeste.
Já te esqueceste?
Passaram os sonhos!
Suporta comigo esta dor vazia, fria.
E conta-me a história
De um sonho vivido em agonia!
Porque em cada olhar, absorvo o negro espelhado
E não consigo encontrar razão
É oco, uniforme, qualquer tipo de explicação
Infundada e sendo projectada em termo infundado!!!
Consola-me acima deste desconsolo.
Como se o amanhã não viesse jamais
Consola-me e despoja-me das amarras banais
Onde me absorvo e me isolo
Prende-me este grito maldito
Ata-o
Na fogueira já ardida
Ata-o
Na fogueira já ardida
Esquecida.
Grita-me as maravilhas que me podes fazer
Neste silêncio onde permanece a minha desilusão
Nas chagas acesas em combustão!
Neste silêncio onde permanece a minha desilusão
Nas chagas acesas em combustão!
Tudo se reflecte e consome
Na apetência de consciência inútil
Fútil!
Na apetência de consciência inútil
Fútil!
Anseio partilhar-me suavemente
Nos ecos eficazes das tuas mãos
Enche-me o peito com a tua música
Enche-me o peito com a tua música
E embala-me.
E quando eu cair na porta dos teus lábios
Ampara-me em teus braços
E a razão da minha existência
Será desejá-los
Ampara-me em teus braços
E a razão da minha existência
Será desejá-los
Que nem instintos atónitos em alucinação!!!
E na expressividade desequilibrada
Buscarei a harmonia
Porque a vida é isto, sabias?
O desequilibro!!!
O martírio das almas cansadas.
Buscarei a harmonia
Porque a vida é isto, sabias?
O desequilibro!!!
O martírio das almas cansadas.
Já gastas e usadas...
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