sexta-feira, outubro 27, 2006

As manias

Regulamento: "Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

Ora aqui o senhor Hole in Vein apanhou-me num momento de descontracção e assim do pé prá mão aqui vai.

1 – Ora bem, para começar, tenho a mania da perseguição quando vou a conduzir. Se um carro começa a andar atrás de mim, começo logo a fazer filmes e a ofender o condutor com todos os insultos imagináveis. É isso mesmo, não gosto que andem coladinhos á minha traseira.



2 – Outra das minhas manias é ouvir música a altos berros enquanto conduzo, e tentar acompanhar a mesma, claro que passo por situações embaraçosas, principalmente nos semáforos, quando eu me esqueço e continuo com a minha “linda” voz e os condutores do lado a olhar para mim. Eheheh. Ora aqui fica um som que me tem feito passar momentos muitos agradáveis.



3 – Tenho a mania de andar sempre de preto, e tento nunca largar as minhas botas “tropa”. Claro que isso me causa certos tipos de problemas no trabalho, não com o pessoal que já me conhece, mas sim, com os Srs. Doutores e Engenheiros que por lá aparecem para as reuniões. Deitam-me com cada olhar do tipo: “ Mas esta gaja trabalha aqui? Como é que isto é possível?” E muitas das vezes faço questão de mostrar os meus piercings e tatuagens e aí sim, é bonito olhar para as caras deles de desdenho.
Because I like My Punk Soul



4 – Tenho a mania de andar sempre a mudar de penteado. Ando constantemente a pintar o cabelo, a cortar, a trançar. Ainda me lembro das minhas imponentes rastas que tive que cortar quando comecei a trabalhar. Ai, ai, ai



5 – E por último, mas que considero mais importante. Tenho a mania de falar de política, de tentar incutir nos outros o meu espirito Anarquista, ando sempre a tentar convencer os meus amigos para começarmos uma revolução e fazermos disto uma anarquia. Pois acredito na liberdade e individualidade de cada um, acredito num mundo sem dinheiro. (Mas infelizmente tenho que me adaptar a esta sociedade democrata que me chula até ao tutano).



A liberdade existe

Ora, e agora? Quem será que vou “maniar”?

Silvia C., Miss , Rui , Sara mm , Vida de Vidro

segunda-feira, outubro 23, 2006

Várias cinco frases (III), incluindo a carta para aqueles que a receberam

O amor assemelha-se ao medo,
porque somos tão egoístas?
Movimentamo-nos no mundo do EU,
uma depressão conhecida.
A escavação continua.

Ao som de uma guitarra
vejo o mundo padecer.
Solos marcam a minha idade,
melodiosos como a primavera.
Que agradável Novembro

O fim do nosso bairro,
o resto do mundo resiste,
empurrados para a generalização,
tudo fica igual,
não existe nada igual.

Agua clara de um rio distante
na minha mente,
Porque nos habituamos ?
felicidade a nossa.
todo o por do sol é diferente

Confundi os meus sentimentos,
perdi a lógica das ligações.
Ali estás tu! a sofrer.
Eu consigo olhar-te.
Desculpa, desculpa-me.

Quero o meu coração.
Sou serenamente egoísta.
Acredito que sei do que falo,
uma temperatura muito baixa
sobe dentro do meu corpo

A vergonha já não nos prende,
apreciamos o escuro,
conhecemos terras do norte,
almas desaparecem,
porque nos queremos afogar?

Não esperamos por nada,
não temos um transporte,
abusamos do pensamento,
não há, de haver
peças para nos arranjar.

By: Julien Passinhas

terça-feira, outubro 10, 2006

Várias cinco frases (II) Dedicadas ao Alvo do Meu Sentimento

O mundo já não me olha nos olhos,
a velha árvore teme-me,
a água da chuva não me molha em Abril,
o fogo já não me aquece,
o ar, esse sim ficou para eu não morrer

Para de olhar para mim,
esse olhar faz me odiar,
desculpa, nada me fazer amar,
não me compreendo hoje
amanhã morrerei confuso e aplaudido

O que os faz andar na rua?
Sons que se movem freneticamente,
o fumo devora a multidão,
estranhos botões circulam,
mulheres brilham na noite.

Notas de um pianista francês,
sentimentos soltos nas teclas,
o frio não intimida a melodia
quente, ataca os meus ouvidos.
Prédios antigos de uma cidade vossa

Uma multidão sozinha
numa terra distante,
porque estou eu confuso aqui?
tudo parece estar a imóvel,
nada disto eu quis, por que te ris?

Nesta terra, deus só reina no céu,
o diabo assumiu a forma de papel,
movimenta-se num mortal de radianos,
chega a todos, com ele sobrevivemos.
Alma consumida numa vida, não chega ao céu.

Peregrinação de velhas plantas,
plantam-se na nossa mente sóbria,
já não queremos o controlo,
o diabo que arda nas nossas chamas.
Deus consegue agora imperar.

O que tu pensas não condiz
com os movimentos da tua boca
não me vês em perfeita harmonia,
não deixo ninguém para trás.
Tudo funciona se dermos o nosso coração

A desgraça domina o preguiçoso,
por isso nos casamos,
agora parece agradar-nos,
que sociedade tão egoísta
ah! e os pais já nos falam.

Filósofos consultam psiquiatras
qual é a mente que resiste?
Palavras de mentol, dão sabor à escrita
o plástico já foi com o vento
tudo engolido arduamente por malucos.

By Julien Passinhas

quarta-feira, outubro 04, 2006

Parabéns

Julien




Porque deste que te soube, que me sei, que me dei...
Porque desde que te pertenço, me encontrei.
Porque desde que me sinto, que te sabia,
Porque é em ti que procuro o melhor do meu dia.

Porque és água, és sede, és o meu vício maior
Porque és riso, és alegria, o meu sonho melhor
És o meu beijo, o meu desejo, és a luz da minha lua
És tudo aquilo que me fará ser para sempre tua.

E cresces em mim no passar de cada momento
E vives na eternidade do meu pensamento.


(Que este dia continue especial)